dia 25

Coincidentemente, na quarta-feira que publiquei o texto 14 estava eu passando pela frente da academia, nem pra lá eu ia, mas enfim, é meu destino presenciar a explosão do (comé o nome do negocio que explode minha gente?) disjuntor? Enfim, estava passando, alegre e pimpona, quando fez-se a luz, e depois a escuridão. Fui viver enquanto eu esperava a luz voltar, e fui fazer esteira lendo alguma dissertação que possa contribuir para a minha.

Mas a coisa linda do dia não é isso meu povo, o lindo é que eu fui gentilmente convocada pra responder DUAS equações NO QUADRO, o quadro creio que não preciso dizer a vocês, fica na frente de todo mundo, e minha dignidade estava em jogo. E fui lá, cheia de fé e coragem, sem saber exatamente o que era pra fazer e resolvi!! VIVA EU, VIVA TU, VIVA O RABO DO TATU! Pelo menos alguma coisa de analise fatorial eu sei.

DIA 23 e 24 (segunda-feira e terça-feira)

Olha, eu não sei a explicação, mas as minhas pernas estão pesando uma duas toneladas CADA! E aí o professor de spinig achando que só isso não era desestimulante o suficiente, resolveu colocar músicas bléééé pra tocar na aula, e a UnB também tem feito um teste de resistência física com a minha pessoa. Então, eu entendi que não tô precisando de academia, eu tô precisando de amor, de compreensão, de bacon...

No momento não trabalhamos com bacon, o máximo que eu posso me oferecer é um alface, e olha lá. Nem sal rola, porque sal retem liquido que incha, e a minha bunda precisa diminuir, e não inchar. Uma vez eu li em um artigo de pediatria (oi?) que alface tem uma substancia que acalma, MENTIRA, isso não faz o menor sentido, a substancia que acalma encontra-se presente no bacon, e no chocolate, e principalmente, no quindim. Tá tudo errado nessa vida.

DIAS 21 E 22

Sexta e sábado ficaram juntinhos porque as emoções estão acabando, eu larguei a analise fatorial (só na academia, na UnB eu ainda frequento as aulas e tento entender o que se passa), larguei a biografia do Saramago, para sempre, e iniciei um livro de contos da Annie Proulx, a mesma da montanha de Brokeback, eu ainda não sei o que dizer desse livro pra vocês, porque só consegui ler dois contos, um meio ruim e outro meio bom, depois eu volto com noticias.

No sábado eu não sei o que se passou aqui no prédio que no meio do banho faltou água e a Julia passou a manhã com a cabeça cheia de condicionador. Daí eu fui pra academia, primeiro porque eu não fui na terça e precisava de mais uma estrela dourada, segundo porque na academia tem um lindo vestiário com água, onde eu poderia tomar banho e tirar o creme da minha cabeça também.

A questão que eu não tô entendendo muito é que tem dois sábados que a academia tem mais de dez pessoas malhando e eu fico realmente muito assustada com tudo isso, e me perguntando o que essas pessoas estão fazendo lá. Formularei questionários e voltou depois com um estudo empirico sobre o que leva a pessoa a deixar de ir pro Zoologico pra ir a academia.

Dia 20.

No meu mundo tem quase uns dois meses que eu tô indo a essa academia, mas no mundo real são apenas 20 dias! Daí que depois da aula de Spining eu fiz algo que tô planejando tem quase os dois meses que estou na academia... ir pra aula de alongamento. Fantástico, é com o mesmo professor de Pilates que é o mesmo de Ioga que é o mesmo de artes circenses... (eu inventei o ultimo, não sejam tão inocentes).

Foi legal, eu tô bem velha e entrevada, me senti mais esticadinha, acho que tô até mais alta, sem sacanagem. Eu consegui fazer quase todas as posições com louvor, mas também as que não fiz rolou um entrevamento e numas dela eu tive até que pedir pro Professor multifuncional me acudir e me tirar da posição na qual estava dada um nó! Cadê a minha dignidade que tava aqui?

Tava tudo muito bom, tudo muito bem, aí eu achei que seria legal pra ver se eu estava fazendo as posições certinhas no espelho, e né, que eu comecei a me entristecer com o tamanho da minha bunda refletida ali de forma impetuosa e ampla, bem ampla, foi então que decidi que não gosto de aulas com espelho.